quarta-feira, 15 de julho de 2009

A dança de roda

É, só neste fim de semana, mais 3 técnicos deram adeus ao clube. E as coisas não param por aí. Cuca está de alerta no Flamengo. Ricardo Gomes mal chegou no São Paulo, e já tem inimigos na cúpula são-paulina. Mas afinal será que o correto seria mesmo mudar de técnico???

Um bom exemplo do que falo é o São Paulo: 4 anos com Muricy Ramalho. Resultado: 3 títulos brasileiros seguidos, um fato inédito, e quartas-de-final como pior participação na Libertadores da América. Tudo porque o técnico era um dos mais antigos do clube, conhecia perfeitamente o time e os que chegaram depois de sua vinda. Portanto, ainda que ele não fosse unânime no São Paulo, sua escalação era tendenciosa, tinha todas as cartas na manga.

Mas também temos que analisar casos opostos. Recentemente, tivemos o Luxemburgo no Palmeiras, um ano e meio e só o Paulista, um título sem expressão grandiosa. Sem contar a classificação sofrível para a Libertadores deste ano, que só veio justo na última rodada.

Trocar constantemente pode ser arriscado. Lembro do Palmeiras/2006, que teve 5 técnicos. Não lembro de todos agora, mas posso colocar na relação Valdir Espinosa, Tite, Jair Picerni, Paulo Bonamigo e mais alguém que nãos estou lembrado agora. Uma troca constante de técnicos é fatal, já que o clube não se identifica com o técnico. Resultado: o Palmeiras lutou até a penultima rodada para não ser rebaixado.

Só que não podemos ser radicais. Por exemplo, o Corinthians/2005 teve 4 treinadores: Tite, Daniel Passarela, Marcos Bittencourt e Antônio Lopes. Sei que foi o Brasileiro mais manchado da história, mas gostem os colorados ou não, o Timão foi campeão daquele ano.

Por aí, tirem suas conclusões. A minha é a seguinte: Troca constante de treinadores é pior do que loteria, no fim das contas...

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